A Educação do Campo é uma importante modalidade de educação escolar inclusiva que faz do processo de escolarização um espaço de emancipação da população rural brasileira, respeitando a diversidade, os valores e a identidade de um mundo que representa 15% de nossa população mais de 29 milhões de pessoas. Encabeçada por movimentos sociais, esta modalidade de ensino foi forjada na luta pela conquista e/ou permanência na terra dos chamados povos do campo, definidos como aqueles que produzem suas condições materiais de existência a partir do trabalho no meio rural (pequenos agricultores, ribeirinhos, assalariados rurais, acampados etc.). Atualmente consolidou-se como uma política educacional alternativa e crítica à chamada educação rural. Por isso, em cerca de 70 mil escolas do campo, busca-se formular uma política pedagógica direcionada a promover justiça econômica, social e ambiental mediante a participação da comunidade e dos movimentos sociais do campo.